A Ocupação Tomás Balduíno, de Ribeirão das Neves, MG, está sendo construída com mais de 400 famílias sem-terra e sem-casa que se uniram e com organização lutarão coletivamente até depois da conquista da moradia própria e digna. Os ensinamentos e o legado profético, político e espiritual do bispo Dom Tomás Balduíno nos inspiram muito. Por isso o escolhemos como nosso patrono.
Mineradora VALE está aumentando o crime em Brumadinho, MG: clamores imensos ... Vídeo 1 - 13/12/2019.
Dia 13/12/2019, aconteceu em Brumadinho, MG, Marcha da Resistência dos atingidos, melhor dizendo, golpeados e violentados pelo crime/tragédia da Vale em conluio com o Estado. A Marcha da Resistência iniciou-se no Letreiro na entrada da cidade, onde houve Ato Público reivindicando mais uma vez todos os direitos de todo o povo atingido, golpeado e violentado pelo crime que, dramaticamente, está crescendo. Depois marchamos até a Câmara de Vereadores de Brumadinho, onde a partir das 10h30 aconteceu Audiência para apresentação das conclusões das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), da Câmara Federal e da Assembleia Legislativa. Os Deputados André Quintão, Rogério Correia e a deputada Beatriz Cerqueira estiveram presentes e apresentaram os Relatórios das duas CPIs que comprovam que de fato foi CRIME e recomendam centenas de medidas. Cópias dos Relatórios foram entregues a diversas lideranças da luta.
Videorreportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Filmagem e Edição: frei Gilvander. Brumadinho, MG, 13/12/2019.
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Padre Antônio Amorst, 85 anos, 60 anos de padre, missionário em Gov. Valadares e Tumiritinga, MG. Parte I - 11/9/2019.
Dia 11/9/2019, frei Gilvander Moreira reencontrou o padre Antônio Amorst, em Belo Horizonte, MG, no dia em que ele voltaria para a Itália, após celebrar os 85 anos de vida e 60 anos de sacerdócio com o povo de Governador Valadares e Tumiritinga e região, onde trabalhou como missionário por muitos anos. Padre Antônio Amorst chegou à região de Governador Valadares para ser missionário em 1986. A atuação dele a partir da paróquia de Tumiritinga foi decisiva para que acontecesse a 1ª Ocupação de latifúndio no Vale do Rio Doce. A fazenda Califórnia, de 3.200 hectares, foi ocupada por centenas de famílias organizadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), pelo MST e pelos Sindicatos de Trabalhadores Rurais da região. Atualmente, em Tumiritinga existem seis assentamentos de Reforma Agrária, todos frutos de muita luta tendo sempre o apoio e a participação direta do padre Antônio Amorst. Em Tumiritinga aconteceu também Romaria da Terra que fortaleceu a luta pela terra na região do Vale do Rio Doce. Nossa eterna gratidão ao padre Antônio Amorst. Veja aqui a Parte I da entrevista, uma retrospectiva de vida e de atuação missionária.
*Filmagem: frei Gilvander Moreira, da CPT, CEBs, SAB e CEBI, em 11/9/2019.
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"Preservar a
Mata do Planalto, em Belo Horizonte, se tornou uma necessidade" (Frei
Gilvander).
CARTA
DE ENTIDADES SOCIOAMBIENTAIS DE BELO HORIZONTE EM APOIO À PRESERVAÇÃO INTEGRAL
DA MATA DO PLANALTO
Nós,
abaixo-assinados, representantes de entidades socioambientais de Belo Horizonte,
após encontro no dia 07/11/2019 com diversas lideranças de Belo Horizonte para
traçar novas deliberações em prol da Mata do Planalto, decidimos elaborar este
documento que divulgaremos para a população da Cidade e nos veículos de
comunicação, que tem o objetivo de cobrar das autoridades municipais,
Legislativo e Executivo, particularmente do prefeito de BH Alexandre Kalil,
urgência na preservação integral da área de mais de 200 mil m2, bioma de Mata
Atlântica, mais de 20 nascentes, que formam o Córrego Bacuraus e deságuam no
Rio das Velhas , com 68 espécies de pássaros, 78 espécies de árvores, com fauna
e flora na lista de extinção. As nascentes ajudam a compor o córrego Bacuraus,
um afluente do Ribeirão Isidoro, que alimenta o Rio das Velhas, uma das fontes
de captação de recursos hídricos que atende à população de Belo Horizonte.
A
Mata do Planalto é um patrimônio verde de BH, última área verde a ser
preservada, refúgio de animais, e herança que temos a responsabilidade de
garantir às futuras gerações. São 10 anos de luta dos moradores do entorno da
área contra a construção de um empreendimento , e que ganhou o apoio do
restante dos moradores da Cidade, de entidades como Ordem dos Advogados do
Brasil, Ministério Público, Defensoria Pública, Gesta – Grupo de Estudos de
Temáticas Ambientais da UFMG, Pastoral da Terra, alguns vereadores, Movimentos
ambientais e sociais (que subscritam este documento) e principalmente do
prefeito Alexandre Kalil, que prometeu desde a campanha eleitoral em outubro de
2017 e em encontro com lideranças em março de 2018, preservar integralmente a
Mata do Planalto.
Não
podemos admitir que em nossa Cidade as construtoras tenham prevalência sobre o
rumo e o uso da Cidade, porque todos têm direito a uma cidade humanizada. A
ótica da especulação imobiliária não pode prevalecer sobre os direitos da
população. O projeto da Construtora Direcional é construir 760 apartamentos,
duas torres de 17 andares, 1300 vagas de garagem, em cima de nascentes, mata e
animais, sem respeitar os anseios da população. O projeto de especulação
imobiliária avançou sobre a Região Norte e a cidade não é mercadoria.
A
Mata do Planalto é um oásis, onde vivem inúmeras espécies de pássaros, répteis,
mamíferos como Micro Estrela, gambás e camundongos. A fauna forma corredor
ecológico com a Lagoa do Nado e o Parque Lareira. A existência de áreas verdes
organizadas em meio à malha urbana é importante para formar corredores que
conectam os ambientes, promovendo assim a circulação de animais e a dispersão
de frutos e sementes. Em Belo Horizonte, a Mata do Isidoro, a Mata do Planalto
e a área de Proteção Ambiental (APA) Fazenda capitão Eduardo compõem corredores
essenciais para o deslocamento da ave tucanuçu (tucano grande), um dos
principais vetores de disseminação de sementes na região Norte da cidade.
A
cidade que já foi conhecida como Cidade Jardim, e recebeu na gestão anterior, o
título de melhor capital e a segunda melhor cidade do Brasil para se viver,
estaria sistematicamente destruindo suas áreas verdes e beneficiando a atuação
de construtoras e grupos imobiliários. Além da destruição das nascentes,
preocupações com a crescente impermeabilização do solo, as alterações do
microclima, a perda da biodiversidade, da qualidade e vida na cidade, os
impactos vários devidos às vias já congestionadas na região.
O
Ministério Público apresentou um estudo técnico que revela que a Mata do
Planalto é bioma de Mata Atlântica, protegido por lei, tem cursos d´águas,
represas, abriga fauna e flora diversa e constitui uma ilha verde numa região
densamente ocupada por construções e pavimentada. De acordo com o Ministério
Público, a Mata do Planalto tem papel essencial para purificar o ar, melhorar o
microclima, amortecer ruídos e drenar águas pluviais.
O
Plano Diretor também não garantiu cem por cento a preservação da Mata e depois
de quase dois anos da promessa do Kalil, nenhuma proposta concreta ainda foi
apresentada. Nos preocupa sobremaneira as eleições em 2020 e cujas relações
políticas futuras podem não ser favoráveis para o Movimento Salve a Mata do
Planalto.
Belo
Horizonte, 13 de novembro de 2019
*Filmagem:
frei Moacyr Nascimento. 16/11/2019.
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Ibirité, MG: caminho da vida sem mineração? Ou caminho da morte? Vídeo 4 - 3/10/2019.
Esse vídeo aqui, vídeo n. 4, foi gravado dia 31/10/2019, durante a visita de uma Comissão integrada pelo Dom Vicente Ferreira, inclusive, conforme expresso na Nota, abaixo.
“Queremos o município de Ibirité, MG, território livre da mineração. Dia 31/10/2019, junto com dom Vicente Ferreira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, o padre Jean, coordenador dos padres de 69 paróquias da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (RENSA) e um grupo de lideranças do Movimento socioambiental Serra Sempre Viva, visitamos, na parte da manhã, o manancial de Taboões, manancial de abastecimento público de Ibirité e de parte de Belo Horizonte. No manancial Taboões pudemos contemplar a maravilha que é toda a criação, obra do Deus da vida que cria e age nas ondas da história. O manancial de Taboões é um santuário natural e sagrado, mas está ameaçado de extinção pela mineradora Santa Paulina – que de santa só tem o nome - que insiste em retomar projeto de mineração ao lado do manancial, onde já existem enormes crateras deixadas por essa mesma mineradora. Visitamos também com dor no coração essas crateras que a mineradora Santa Paulina deixou ao lado do manancial Taboões em Ibirité. Na parte da tarde do mesmo dia, 31/10/2019, fizemos uma longa reunião com os vereadores e uma vereadora de Ibirité, MG. Reivindicamos o apoio firme de todos os vereadores e da vereadora de Ibirité na luta para impedirmos a reabertura de mineração no município de Ibirité. Exigimos que o prefeito de Ibirité, Wiliam Parreira, volte atrás e cancele a Carta de Anuência e concordância com a reabertura de mineração no município. Apresentamos propostas de vários projetos de lei que precisam ser aprovados na Câmara municipal de Ibirité, MG, para que em breve possamos declarar o município de Ibirité território livre da mineração. Como vice-presidente da Comissão Episcopal de Mineração e Ecologia Integral da CNBB, o bispo dom Vicente Ferreira está firme na luta pela superação da mineração devastadora em MG e no Brasil.
Não podemos admitir a retomada de mineração em Ibirité pela mineradora Santa Paulina, na Serra do Rola Moça, dentro do Parque Estadual Serra do Rola Moça. A mineradora Santa Paulina já causou um enorme estrago socioambiental dentro do Parque Estadual Serra do Rola Moça, no município de Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, ao lado do manancial de Taboões, manancial de abastecimento público de Ibirité e de parte de Belo Horizonte. Além de ser área do Parque e manancial de abastecimento público, a área é APP (Área de Preservação Permanente). Pior, agora a mineradora Santa Paulina já construiu, de forma ilegal e imoral, uma estrada que servirá para escoar o minério que pretende voltar a explorar ao lado das crateras já deixadas em Ibirité, dentro do Parque Estadual Serra do Rola Moça. No manancial de Taboões encontram muitas espécies vegetais e animais raros. As crateras enormes já deixadas pela mineradora Santa Paulina são chagas e feridas da mãe Terra que geme em dores de parto ou de estertor de morte. As poucas flores que insistem em irradiar beleza ao redor das crateras da mineradora Santa Paulina profetizam que não podemos em nenhuma hipótese aceitar a reabertura de mineração na área já sangrada e declarada como zona de sacrifício ao ídolo mercado.
Diante da crise hídrica, do colapso hídrico chegando e dos crimes/tragédias das mineradoras em conluio com o Estado, é postura irresponsável e suicida aprovar reabertura de mineração. Por isso, exigimos Ibirité como território livre de mineração.
*Filmagem: Alenice Baeta, 31/10/2019.
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Missionárias/os
convidam para a XXII Romaria das Águas e da Terra de MG. Vídeo 2 - 10/11/2019.
O
quê? XXII Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais.
Onde?
Na cidade de Romaria, no Alto Paranaíba, na Arquidiocese de Uberaba, MG.
Quando?
Dia 10 de Novembro/2019.
Tema:
Com a Mãe Abadia, os filhos e filhas e toda a natureza clamam em dores de
parto.
Lema:
Das águas sujas, em Romaria, na luta pela terra e pelas águas, fontes de vida.
Dias
2 e 3/11/2019, no Salão da Igreja N. Sra. de Fátima, em Uberlândia, realizamos
um Encontro de Preparação de quase 40 Missionários/as para uma Semana de
Missões da XXII Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais , que acontecerá
no próximo dia 10 de novembro de 2019, na cidade de Romaria, na região do Alto
Paranaíba, na Arquidiocese de Uberaba, MG. Após a acolhida e apresentação de
todos/as, houve Oração Inicial do Encontro e seguiu-se, com frei Rodrigo Peret,
apresentação da realidade histórica e atual do Triângulo Mineiro e Alto
Paranaíba. Foram apresentados o Cancioneiro (Livro de Cantos) da XXII Romaria e
a Cartilha das Missões da XXII Romaria com quatro Encontros para reflexão e
celebração nas Comunidades durante a Semana Missionária. Fizemos retrospectiva
dos passos dados até aqui no processo de preparação para a XXII Romaria.
Refletimos sobre a mística e a espiritualidade da Romaria das Águas e da Terra.
Após a Constituição das Equipes Missionárias, fizemos uma Celebração de Envio
para a Missão em várias Comunidades nas cidades de Uberlândia, Monte Carmelo,
Indianópolis e Romaria.
Com
a presença espiritual do nosso querido padre Ernesto e com as bênçãos de São
Francisco de Assis e de Nossa Senhora da Abadia da Água Suja, na parte da tarde
do dia 03/11, os/as missionários/as partiram para a missão que acontecerá até o
dia 08/11. Na manhã do dia 09/11, faremos, na cidade de Romaria, a avaliação
das missões. Na parte da tarde do dia 09/11, realizaremos a organização dos
últimos preparativos para a XXII Romaria. Na noite de 09/11, acontecerá uma
Noite Cultural na Cidade de Romaria. E dia 10 de novembro, das 8h30 às 16 horas
acontecerá a XXII Romaria das Águas e da Terra de MG, que terá início em uma
das entradas da cidade de Romaria. Gratidão a todos/as os/as missionários/as
que vieram de longe, com muito amor, esperança e fé no Deus da Vida e no
Evangelho de Jesus Cristo. Gratidão a todos/as que têm contribuído na
realização da XXII Romaria.
*Filmagem
de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira,
colaboradora da CPT-MG. Uberlândia, MG, 03/11/2019.
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Mineração nos levará da crise ao colapso hídrico. Em Ibirité, MG, mineração, NÃO! Vídeo 3 - 31/10/2019.
Esse vídeo aqui, vídeo n. 3, foi gravado dia 31/10/2019, durante a visita de uma Comissão integrada pelo Dom Vicente Ferreira, inclusive, conforme expresso na Nota, abaixo.
“Queremos o município de Ibirité, MG, território livre da mineração. Dia 31/10/2019, junto com dom Vicente Ferreira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, o padre Jean, coordenador dos padres de 69 paróquias da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (RENSA) e um grupo de lideranças do Movimento socioambiental Serra Sempre Viva, visitamos, na parte da manhã, o manancial de Taboões, manancial de abastecimento público de Ibirité e de parte de Belo Horizonte. No manancial Taboões pudemos contemplar a maravilha que é toda a criação, obra do Deus da vida que cria e age nas ondas da história. O manancial de Taboões é um santuário natural e sagrado, mas está ameaçado de extinção pela mineradora Santa Paulina – que de santa só tem o nome - que insiste em retomar projeto de mineração ao lado do manancial, onde já existem enormes crateras deixadas por essa mesma mineradora. Visitamos também com dor no coração essas crateras que a mineradora Santa Paulina deixou ao lado do manancial Taboões em Ibirité. Na parte da tarde do mesmo dia, 31/10/2019, fizemos uma longa reunião com os vereadores e uma vereadora de Ibirité, MG. Reivindicamos o apoio firme de todos os vereadores e da vereadora de Ibirité na luta para impedirmos a reabertura de mineração no município de Ibirité. Exigimos que o prefeito de Ibirité, Wiliam Parreira, volte atrás e cancele a Carta de Anuência e concordância com a reabertura de mineração no município. Apresentamos propostas de vários projetos de lei que precisam ser aprovados na Câmara municipal de Ibirité, MG, para que em breve possamos declarar o município de Ibirité território livre da mineração. Como vice-presidente da Comissão Episcopal de Mineração e Ecologia Integral da CNBB, o bispo dom Vicente Ferreira está firme na luta pela superação da mineração devastadora em MG e no Brasil.
Não podemos admitir a retomada de mineração em Ibirité pela mineradora Santa Paulina, na Serra do Rola Moça, dentro do Parque Estadual Serra do Rola Moça. A mineradora Santa Paulina já causou um enorme estrago socioambiental dentro do Parque Estadual Serra do Rola Moça, no município de Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, ao lado do manancial de Taboões, manancial de abastecimento público de Ibirité e de parte de Belo Horizonte. Além de ser área do Parque e manancial de abastecimento público, a área é APP (Área de Preservação Permanente). Pior, agora a mineradora Santa Paulina já construiu, de forma ilegal e imoral, uma estrada que servirá para escoar o minério que pretende voltar a explorar ao lado das crateras já deixadas em Ibirité, dentro do Parque Estadual Serra do Rola Moça. No manancial de Taboões encontram muitas espécies vegetais e animais raros. As crateras enormes já deixadas pela mineradora Santa Paulina são chagas e feridas da mãe Terra que geme em dores de parto ou de estertor de morte. As poucas flores que insistem em irradiar beleza ao redor das crateras da mineradora Santa Paulina profetizam que não podemos em nenhuma hipótese aceitar a reabertura de mineração na área já sangrada e declarada como zona de sacrifício ao ídolo mercado.
Diante da crise hídrica, do colapso hídrico chegando e dos crimes/tragédias das mineradoras em conluio com o Estado, é postura irresponsável e suicida aprovar reabertura de mineração. Por isso, exigimos Ibirité como território livre de mineração.
*Filmagem: Alenice Baeta, 31/10/2019.
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Visita ao manancial Taboões, em Ibirité, MG. Preservar, SIM! Minerar em Ibirité, NÃO! Vídeo 1 - 31/10/2019.
Esse vídeo aqui, vídeo n. 1, foi gravado dia 31/10/2019, durante a visita de uma Comissão integrada pelo Dom Vicente Ferreira, inclusive, conforme expresso na Nota, abaixo.
“Queremos o município de Ibirité, MG, território livre da mineração. Dia 31/10/2019, junto com dom Vicente Ferreira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, o padre Jean, coordenador dos padres de 69 paróquias da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (RENSA) e um grupo de lideranças do Movimento socioambiental Serra Sempre Viva, visitamos, na parte da manhã, o manancial de Taboões, manancial de abastecimento público de Ibirité e de parte de Belo Horizonte. No manancial Taboões pudemos contemplar a maravilha que é toda a criação, obra do Deus da vida que cria e age nas ondas da história. O manancial de Taboões é um santuário natural e sagrado, mas está ameaçado de extinção pela mineradora Santa Paulina – que de santa só tem o nome - que insiste em retomar projeto de mineração ao lado do manancial, onde já existem enormes crateras deixadas por essa mesma mineradora. Visitamos também com dor no coração essas crateras que a mineradora Santa Paulina deixou ao lado do manancial Taboões em Ibirité. Na parte da tarde do mesmo dia, 31/10/2019, fizemos uma longa reunião com os vereadores e uma vereadora de Ibirité, MG. Reivindicamos o apoio firme de todos os vereadores e da vereadora de Ibirité na luta para impedirmos a reabertura de mineração no município de Ibirité. Exigimos que o prefeito de Ibirité, Wiliam Parreira, volte atrás e cancele a Carta de Anuência e concordância com a reabertura de mineração no município. Apresentamos propostas de vários projetos de lei que precisam ser aprovados na Câmara municipal de Ibirité, MG, para que em breve possamos declarar o município de Ibirité território livre da mineração. Como vice-presidente da Comissão Episcopal de Mineração e Ecologia Integral da CNBB, o bispo dom Vicente Ferreira está firme na luta pela superação da mineração devastadora em MG e no Brasil. Não podemos admitir a retomada de mineração em Ibirité pela mineradora Santa Paulina, na Serra do Rola Moça, dentro do Parque Estadual Serra do Rola Moça. A mineradora Santa Paulina já causou um enorme estrago socioambiental dentro do Parque Estadual Serra do Rola Moça, no município de Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, ao lado do manancial de Taboões, manancial de abastecimento público de Ibirité e de parte de Belo Horizonte. Além de ser área do Parque e manancial de abastecimento público, a área é APP (Área de Preservação Permanente). Pior, agora a mineradora Santa Paulina já construiu, de forma ilegal e imoral, uma estrada que servirá para escoar o minério que pretende voltar a explorar ao lado das crateras já deixadas em Ibirité, dentro do Parque Estadual Serra do Rola Moça. No manancial de Taboões encontram muitas espécies vegetais e animais raros. As crateras enormes já deixadas pela mineradora Santa Paulina são chagas e feridas da mãe Terra que geme em dores de parto ou de estertor de morte. As poucas flores que insistem em irradiar beleza ao redor das crateras da mineradora Santa Paulina profetizam que não podemos em nenhuma hipótese aceitar a reabertura de mineração na área já sangrada e declarada como zona de sacrifício ao ídolo mercado. Diante da crise hídrica, do colapso hídrico chegando e dos crimes/tragédias das mineradoras em conluio com o Estado, é postura irresponsável e suicida aprovar reabertura de mineração. Por isso, exigimos Ibirité como território livre de mineração.
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Dom Vicente Ferreira: "CNBB criou Comissão da Ecologia Integral e Mineração. Temos que fazer Revolução Ecológica.’’ 22/10/2019.
Dia 22 de outubro de 2019, após reunião com Dom Vicente Ferreira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, e com o padre Jean, coordenador dos padres da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (RENSA), Frei Gilvander gravou entrevista com Dom Vicente sobre a luta pela superação da mineração devastadora socioambientalmente.
*Filmagem: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Belo Horizonte, MG, 22/10/2019.
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Carlos
Farias e Wilson Dias convidam para a XXII Romaria das Águas e da Terra de Minas
Gerais: dia 10/11/2019, em Romaria, MG - Vídeo 2.
Aproxima-se a XXII
Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, a ser realizada na
Arquidiocese de Uberaba,, na cidade de Romaria, no Alto Paranaíba, dia 10 de
novembro próximo (2019), um domingo, das 8h30 às 16h00. A XXII Romaria das
Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais tem como lema "Com a Mãe
Abadia, os filhos e filhas e toda a Natureza clamam em dores de parto." e
como lema "Das águas sujas, em Romaria, na luta pela terra e pelas águas,
fontes de vida." A concentração para a romaria vai acontecer a partir das
8h30, na entrada de Monte Carmelo e às 9h se dará a abertura oficial da XXII
Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, com acolhida da imagem
de São Francisco de Assis, patrono da Romaria das Águas e da Terra de Minas
Gerais. A caminhada dos romeiros e das romeiras será acompanhada de músicas,
orações, reflexões, testemunhos, apresentações culturais, na terna companhia da
Mãe Abadia, Com certeza, serão lindos e proféticos momentos de fortalecimento
na luta dos filhos e filhas de Deus em defesa da mãe terra, da irmã água, de
toda a criação, em defesa da nossa única Casa Comum, o planeta Terra. O
encerramento dessa romaria está previsto para as 16 h, após a missa, com a
leitura da Carta da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas
Gerais.
Informações
importantes: 1) Aos romeiros e romeiras será servido o almoço, no preço
simbólico de R$5,00. 2) A quem interessar, está disponível para venda a
camiseta da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, no
valor de R$20,00. Os pedidos devem ser feitos diretamente à secretaria do
Santuário de Nossa Senhora da Abadia da Água Suja; falar com Celeida. Contato:
0xx34 3848 1125.
Sugere-se que se se
faça a divulgação nas Paróquias e Comunidades e o pedido seja feito em
conjunto, para facilitar o processo. Todas as pessoas de boa vontade são
convidadas a participar da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas
Gerais. Vamos organizar caravanas em nossas cidades, em nossas Comunidades e
seguirmos, em romaria, em defesa da vida em toda sua biodiversidade, como
verdadeiros seguidores e seguidoras de Jesus de Nazaré, que defendeu e defende
a vida em abundância para todos e todas e para toda a criação (cf. Jo10,10).
*Filmagem de Frei Gilvander
Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da
CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 15/10/2019.
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"Lá na ponta, a PM comete abusos, arbitrariedades, ilegalidades." (Dra. Ana Cláudia, da DPE/MG). Vídeo 4 - 11/10/2019.
Dia 11/10/2019 aconteceu em Belo Horizonte, MG, na Cidade Administrativa reunião da Mesa de Negociação do Governo de MG com as Ocupações Urbanas e Camponesas. O assunto foi pressão da PM de MG para se despejar uma área de 26 hectares/sede da ex-usina Ariadnópolis, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais. No vídeo 4 aqui a legitimidade dessa luta, apelo ao Governo de MG para que não despeje o MST nas terras da ex-usina Ariadnópolis e denúncia das arbitrariedades cometidas pela PM “lá na ponta”.
*Filmagem e edição amadora: frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Belo Horizonte, MG, 11/10/2019.
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Ocupação Vitória na Izidora em BH celebra 6 anos de luta: 5 mil famílias com casas. Vídeo 2 - 12/10/2019.
Dia 12/10/2019 aconteceu a Festa de 6 anos de luta e muitas conquistas da Ocupação/comunidade Vitória, na Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG. Quase 5.000 famílias estão construindo suas casas na luta suada cotidianamente, libertadas da cruz do aluguel e da humilhação que é sobreviver de favor. Mas, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, está sendo muito injusto com as ocupações de BH, pois, tendo sido eleito graças aos milhares de votos do povo das Ocupações, não está cumprindo as promessas de urbanizar e regularizar fundiariamente. No entanto, as Ocupações da Izidora (Rosa Leão, Esperança, Vitória e Helena Greco), com mais de 8 mil famílias, continuam sem rede de energia (CEMIG), sem rede de água e saneamento (COPASA). Isso já deveria ter sido encaminhado pela Prefeitura de BH junto com COPASA e CEMIG (Governo de MG). Eis aqui o vídeo 2 do registro e entrevistas que frei Gilvander fez durante a festa.
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Festa de 6 anos da Ocupação Vitória na Izidora em BH: 5 mil famílias c/ casas. Vídeo 1 - 12/10/2019.
Dia 12/10/2019 aconteceu a Festa de 6 anos de luta e muitas conquistas da Ocupação/comunidade Vitória, na Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG. Quase 5.000 famílias estão construindo suas casas na luta suada cotidianamente, libertadas da cruz do aluguel e da humilhação que é sobreviver de favor. Mas, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, está sendo muito injusto com as ocupações de BH, pois, tendo sido eleito graças aos milhares de votos do povo das Ocupações, não está cumprindo as promessas de urbanizar e regularizar fundiariamente. No entanto, as Ocupações da Izidora (Rosa Leão, Esperança, Vitória e Helena Greco), com mais de 8 mil famílias, continuam sem rede de energia (CEMIG), sem rede de água e saneamento (COPASA). Isso já deveria ter sido encaminhado pela Prefeitura de BH junto com COPASA e CEMIG (Governo de MG). Eis aqui o vídeo 1 do registro e entrevistas que frei Gilvander fez durante a festa.
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Leonardo Boff: Lutar por Direitos Humanos é justo e necessário. Palestra em Betim, MG. Vídeo 1 - 04/10/2019.
Dia 04/10/2019, o teólogo Leonardo Boff, um dos pais da Teologia da Libertação, fez conferência em Betim, MG, no Centro de Direitos Humanos de Betim (40 anos de luta). O assunto: Direitos Humanos. Segue aqui o vídeo 1 da palestra que durou cerca de 60 minutos. Filmagem: frei Gilvander Moreira, assessor da CPT, CEBI, CEBs, SAB e Movimentos Sociais. Betim, MG, 04/10/2019.
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Frei Gilvander se posiciona sobre o PL “Escola Sem Partido”, em Belo Horizonte, MG. 13/10/2019.
Projeto de Lei “Escola Sem Partido”, em Belo Horizonte, MG, é mordaça? É fascismo? É cerceamento da liberdade de expressão? É danoso para a Educação do povo? No vídeo aqui a posição de frei Gilvander Moreira
Edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Belo Horizonte, MG, 13 de outubro de 2019.
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Produção de farinha e polvilho no Acampamento Nova Esperança 2, do MTC, Córrego Danta, MG - 02/10/2019.
Dia 02/10/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), visitou novamente o Acampamento Nova Esperança 2, do MTC (Movimento dos Trabalhadores Camponeses), no município de Córrego Danta, na região centro-oeste de Minas Gerais, ao lado da BR 262 que liga o Triângulo Mineiro a Belo Horizonte. Lá, 60 famílias há 2 anos e 3 meses ocupam uma fazenda que estava abandonada, sem cumprir sua função social. As famílias estão convivendo em fraternidade e produzindo uma variedade de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos. Além de cultivar a terra, produzem também galinha, frango, porcos etc. Luta justa e necessária que conta com o apoio da CPT em MG. Durante essa visita, frei Gilvander gravou entrevista, em vídeo, com a camponesa Adriana Santos, produtora de farinha e de polvilho a partir da mandioca, no sistema de Economia Popular Solidária. Que beleza! Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Córrego Danta, MG, 02 de outubro de 2019.
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Leonardo Boff (Parte II) fala sobre o Sínodo da Amazônia. Entrevista a frei Gilvander. 03/10/2019.
Dia 03/10/2019, Leonardo Boff concedeu entrevista a frei Gilvander. O assunto foi o Sínodo da Amazônia. Segue aqui a Parte II da entrevista que durou 34 minutos. Filmagem: frei Moacir Nascimento. Belo Horizonte, MG, 03/10/2019.
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Leonardo Boff fala sobre o Sínodo da Amazônia. Entrevista a frei Gilvander. Parte I - 03/10/2019.
Dia 03/10/2019, Leonardo Boff concedeu entrevista a frei Gilvander. O assunto foi o Sínodo da Amazônia. Segue aqui a Parte I da entrevista que durou 34 minutos.
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Denúncia comovente de Marino sobre o crime da SAMARCO/VALE/BHP e do ESTADO, em Audiência Pública da ALMG. Parte I - Vídeo 2 - 26/9/2019.
DIA 26/9/2019, em Montes Claros, MG, na UNIMONTES, como parte do VI Colóquio Internacional de Povos e Comunidades Tradicionais, aconteceu mais uma Audiência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), presidida pelas deputadas Leninha, do PT, e Andreia de Jesus, do PSOL. Muitas denúncias e reivindicações foram feitas por lideranças dos Povos e Comunidades Tradicionais. Eis, aqui, o vídeo 2 – Parte I - registrado por frei Gilvander Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Montes Claros, MG, 26 de setembro de 2019.
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VALE construindo muralha de 70 metros e 1 Km em São Gonçalo do Bação, em Itabirito/MG. Vídeo 4 - 09/9/2019.
A mineradora VALE está fazendo mais uma grande obra de devastação ambiental no município de Itabirito, MG, no distrito de São Gonçalo do Bação. A VALE alega que é para conter parte da lama tóxica das barragens de Forquilha I, II e III, da Mina da Fábrica, em Ouro Preto, caso essas barragens rompam. Isso para evitar o soterramento da maior parte da cidade de Itabirito. Entretanto há vários indícios que levam a crer que a VALE está expandindo a mineração na região. Tanto é que contra a vontade do povo de São Gonçalo do Bação, a VALE está construindo mais um Terminal Ferroviário de carregamento de minério e construindo também duas estradas duplicadas, uma que liga São Gonçalo do Bação a Engenheiro Correa e outra que conecta com a BR 040. A devastação ambiental está sendo imensa! Um verdadeiro crime socioambiental. Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, visitou a obra e a região. Na ocasião gravou entrevista, em vídeo, com Patrícia Estrela de Oliveira Vasconcelos, Promotora de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais.
Veja aqui o vídeo 4 da reportagem em vídeo. Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, São Gonçalo do Bação, Itabirito, MG, 09 de setembro de 2019.
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Vidas ameaçadas pela mineradora Itaminas em Sarzedo/MG. Moradores/as protestam. 26/8/2019.
Em Sarzedo, MG, mineradora Itaminas segue ameaçando vidas. Poeira tóxica, barragem e descumprimento de ordem judicial que suspendeu as atividades da mineradora. Moradores, mais uma vez, protestam contra a violência da Itaminas e exigem providências da Prefeitura. *Filmagem e fotos de moradores de Sarzedo, MG. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Apoio e divulgação: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Sarzedo, MG, 26 de agosto de 2019.
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APAC de Lagoa da Prata, MG: “O lugar certo pra quem quer mudar de vida.” (Robert, recuperando da APAC) – Vídeo 1 – 12/9/2018.
Por ocasião da realização das missões da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, em Lagoa da Prata, Diocese de Luz, MG, em 2018, frei Gilvander Moreira visitou a APAC – Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (e às suas famílias e às vítimas e/ou suas famílias), que há 11 anos foi implantada na cidade. O objetivo da APAC é promover a humanização dos condenados que devem cumprir penas nas prisões, sem perder de vista a finalidade punitiva da pena. Seu propósito é evitar a reincidência no crime e oferecer alternativas para o condenado se recuperar e se ressocializar após o cumprimento da pena. O trabalho da APAC dispõe de um método de valorização humana, vinculada à espiritualidade, para oferecer ao condenado condições de recuperar-se, buscando em perspectiva mais ampla, a proteção da sociedade, o socorro às vítimas e a promoção da justiça restaurativa. Na APAC os presos são chamados de recuperandos e são corresponsáveis por sua recuperação. A presença de voluntários é fundamental oferecendo aos recuperandos a assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica. Na APAC, os recuperandos são tratados com respeito. Com uma disciplina necessária, a APAC conta com um conselho formado por recuperandos que contribui decisivamente para a ordem, o respeito e o seguimento das normas e regras. Para isso, contam com o suporte de voluntários/as e funcionários/as, sem o concurso de policiais ou agentes penitenciários. A APAC conta com uma rotina diária que inicia às 6 horas da manhã e termina às 10 horas da noite. Durante o dia todos trabalham, estudam e se profissionalizam, evitando a todo custo ociosidade. Na APAC as famílias são respeitadas e coparticipes da recuperação. Por meio de encontros formativos, celebrações e visitas aos lares, a APAC tenta, a todo custo, reatar os laços entre recuperandos e seus entes. A APAC recupera também a família de quem cumpre pena. Na APAC a espiritualidade é ecumênica. Cada recuperando é incentivado a assumir a fé que professa, de forma que possa fazer um encontro profundo com o Deus da Vida. O respeito à religião do outro é fundamental e orienta a espiritualidade apaqueana. Enfim, na APAC o cumprimento de pena é individualizado. Por isso as APACs são pequenas unidades, construídas nas próprias comunidades onde os recuperandos cumprem sua pena. São unidades idealizadas para receber no máximo 200 recuperandos. Um presídio que aplica a metodologia APAC é infinitamente mais vantajoso para o Estado, visto que um preso na APAC custa um terço do valor gasto no sistema prisional comum. Além disso, a construção de uma APAC é muito mais barata que a construção de um presídio grande que, quando superlotado, violenta os direitos humanos dos presos. Os resultados positivos tais como baixo índice de reincidência, baixo custo, ausência de violência e rebeliões e poucas fugas têm contribuído para que a metodologia APAC seja conhecida e aplicada. Nesse vídeo, a 1ª parte da reportagem em vídeo que frei Gilvander fez em sua visita à APAC de Lagoa da Prata, no centro-oeste de Minas Gerais.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Lagoa da Prata, 12 de setembro de 2018.
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Lançamento oficial da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, em Romaria, Alto Paranaíba, Arquidiocese de Uberaba, MG - 11-8-2019.
Dia 11 de agosto, durante Missa Sertaneja, celebrada na Praça diante do Santuário da Mãe Abadia, com a participação das comunidades rurais do município de Romaria e dos setores da Paróquia, foi feito o lançamento da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, que acontecerá em Romaria, dia 10 de novembro próximo (2019), com o tema “Com a Mãe Abadia, as filhas e filhos e toda a natureza clamam em dores de parto!” e com lema: “Das águas sujas, em Romaria, na luta pela terra e pelas águas, fontes de vida!”. Após a realização de dezenas de romarias da terra no Triângulo Mineiro, pela 1ª vez acontecerá Romaria das Águas e da Terra em nível de estado na Arquidiocese de Uberaba, e serão anfitriões o arcebispo Dom Paulo Peixoto e o padre Márcio Ruback, reitor do Santuário de Romaria. A Romaria das Águas e da Terra já está acontecendo em processo. A imagem de São Francisco de Assis, patrono da romaria, está peregrinando por paróquias e comunidades da arquidiocese de Uberaba. Nos mês de agosto, setembro e outubro, as comunidades de toda a arquidiocese de Uberaba, nos seus Grupos de Reflexão, serão convidadas a realizar seis Encontros/Roteiros Bíblicos a partir do Tema e do Lema da XXII Romaria. Serão abordados assuntos, tais como: A XXII Romaria das Águas e da Terra de MG e as monoculturas, o agronegócio, a mineração, a crise hídrica, a devastação ambiental, agroecologia, agricultura familiar, uso abusivo de agrotóxicos na agricultura brasileira e a organização popular, imprescindível na resistência diante de tantas amputações de direitos trabalhistas, previdenciários e sociais. A XXII Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais tem como objetivo pastoral refletir, discutir e celebrar com as comunidades cristãs que lugar sagrado não são apenas os santuários e as catedrais e nem só padre, freira, pastor, bispo ou papa. A terra é sagrada, é mãe e é fonte de vida. “Água, fonte de vida” foi o tema da Campanha da Fraternidade de 2004. De fato, o “espírito de Deus está nas águas”, permeia e perpassa as águas, nos diz o segundo versículo da Bíblia. Portanto, se a humanidade continuar tratando terra e água como mercadorias, estará também acelerando o curso do fim da vida humana sobre o Planeta Terra, nossa única casa comum. Nas ondas da evolução, o Deus da vida criou toda a natureza para ser um jardim e quis que fôssemos jardineiros/as e cuidadores/ras da terra e das águas. O Paraíso terrestre não pode ser só uma coisa do passado, é preciso ser reconstruído.
*Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI, e do Serviço de Comunicação do Santuário de Nossa Senhora da Abadia de Água Suja, em Romaria/MG. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG.
*Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Tributo ao Padre Ernesto: Um Profeta no meio do Povo - Versão melhor. 27/7/2019.
Padre Ernesto de Freitas Barcelos nasceu aos 08 dias do mês de setembro de 1955. Padre Ernesto, das CEBs, da CPT, da Pastoral Carcerária, da Fraternidade Charles de Foucauld, do Cebi etc. Padre Ernesto, um Profeta no meio do Povo! Filho de Geraldo Luiz de Barcelos e Waldemira de Freitas, Padre Ernesto nasceu aos 08 dias do mês de setembro de 1955. Entrou para o Seminário em 1978; foi ordenado Diácono em setembro de 1984 na Paróquia Cristo Rei, em Ipatinga e sua ordenação presbiteral foi aos 13 de janeiro de 1985, por Dom Lelis Lara, na Paróquia Nossa Senhora do Pilar, em Pitangui. Antes de ficar licenciado, era pároco da Paróquia Bom Jesus, em Bom Jesus do Amparo. Nesse último sábado de julho, dia 27/7/2019, fez sua Páscoa definitiva. Padre Ernesto, agora em vida plena, deixa-nos um imenso legado espiritual, ético e profético. Padre Ernesto continuará vivo em nós na luta ao lado dos injustiçados, por seus direitos. Saudade já e eterna gratidão pelo testemunho durante quase 64 anos do ensinamento e práxis de Jesus de Nazaré. PADRE ERNESTO DE FREITAS BARCELOS, PRESENTE NA VIDA PLENA E ENTRE NÓS NA LUTA...SEMPRE, na construção do Reino de Deus a partir do Aqui e do Agora. *Vídeos da XVIII e da XX Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais: frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
*Outros videos: Redes Sociais *Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. 27/7/2019
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Despejar o Quilombo Souza no coração de Belo Horizonte é injusto e inconstitucional. Vídeo 2. 19/7/2019.
Ilegalidades e irregularidades na decisão do TJMG que mandou despejar o Quilombo Souza, em BH. Despejo iminente da Comunidade Quilombola Vila Teixeira Soares, em Belo Horizonte, MG: injustiça gritante. A Associação de Moradores do bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, MG, e uma grande rede de apoio vêm a público se manifestar veementemente contra o desalojamento da Vila Teixeira Soares, comunidade tradicional quilombola consolidada que está sob ameaça de despejo por uma ordem judicial ilegal, inconstitucional e injusta. São 16 famílias que estão para serem despejadas no próximo dia 25 de julho de 2019, sem qualquer indenização ou reassentamento prévio. A ameaça do despejo impulsionou as famílias da Vila Teixeira Soares a resgatarem sua memória, construir sua linha do tempo e se reconhecer como Quilombo Urbano – o 4º em Belo Horizonte - por meio de assembleia de auto declaração realizada no último dia 30 de junho, que contou com a participação da nossa Associação, parlamentares, Ministério Público, etc. O risco do despejo também fez lideranças da Vila retornarem à terra de origem da matriarca e do patriarca fundadores da comunidade para comprovar e obter certidão oficial de batismo do patriarca Petronillo registrado no "livro de batismo dos escravos". Esse e muitos outros documentos oficiais foram encaminhados à Fundação Palmares para fins de reconhecimento do território como remanescente quilombola passível de proteção, nos termos do Decreto Nº 4.887/2003 e da Portaria FCP Nº 98/2007. A Fundação Cultural Palmares já expediu o Certificado reconhecendo a Comunidade Souza como Comunidade remanescente de quilombo. Isso já foi publicado no Diário Oficial da União. Parte considerável da área é território ancestral negro autodeclarado e que batalha pelo seu reconhecimento como comunidade remanescente quilombola, situada no bairro Santa Tereza, patrimônio histórico da capital mineira. A Vila se forma no início do século XX, pela matriarca negra Elisa, nascida sob a Lei do Ventre Livre, casada com Petronillo, que foi pessoa escravizada até a promulgação da Lei Áurea em 1888. Ambos se casaram e migraram do interior do estado de Minas Gerais, cidade de Além Paraíba, para Belo Horizonte, em busca de melhores condições de sobrevivência. Instalaram-se no bairro de Santa Tereza antes de 1915, ano em que nasceu um dos filhos do casal registrado em cartório já na capital. O patriarca Petronillo chegou a trabalhar na construção da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira de Belo Horizonte. O terreno em que construíram sua morada fazia parte da Ex-Colônia Américo Werneck e foi adquirido em 1923, conforme contrato de compra e venda que foi levado a registro. As famílias ameaçadas de despejo pagam IPTU ao município desde o ano de 1955! São contribuintes e não são considerados como pessoas cidadãs. Neste vídeo 2, frei Gilvander continua entrevistando o advogado Dr. Joviano Gabriel, que fala sobre uma série de ilegalidades, irregularidades e indícios de fraudes no processo que levou à decisão do TJMG de despejo da Comunidade Quilombola Souza, de Belo Horizonte.
Filmagem e edição de frei Gilvander, da CPT, CEBs e CEBI. Belo Horizonte, 19/7/2019.
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Dezesseis famílias, com cerca de quarenta pessoas que moram na Rua Teixeira Soares, na chamada Vila Teixeira, no Bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, MG, podem ser despejadas no dia 25 de julho agora (2019), atendendo a decisão judicial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A sentença judicial de desocupação está fundamentada em um processo que, na opinião de operadores do direito e outros presentes à Comissão de Direitos Humanos nessa quinta-feira,11/7/2019, está contaminado por diversas irregularidades. A situação desses moradores foi discutida na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Audiência Pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos, a pedido da deputada estadual Andreia de Jesus (PSOL). Vários integrantes das famílias, além de representantes de órgãos que lidam com a questão, participaram dessa audiência. Os moradores da Vila Teixeira se autodeclaram um Quilombo no último dia 30, o que, pode impedir a reintegração de posse, conforme o Procurador da República Dr. Hélder Magno da Silva. A proteção do Quilombo, bem como seus direitos, são garantidos pela Constituição da República e por vários tratados internacionais. A Convenção 169 da OIT da ONU, por exemplo, assegura os direitos das Comunidades Tradicionais, entre as quais estão as Comunidades Quilombolas. A lei considera que remanescentes das comunidades de quilombos são grupos étnicos-raciais com trajetória histórica própria e relações territoriais específicas. O justo, humano, ético e legal é a Comunidade Quilombola da Vila Teixeira ser, por legítimo direito, reconhecida como tal e ter garantido seu direito ao território, cujos ancestrais ali chegaram no início do século passado, inclusive sendo os quilombolas os responsáveis executores de muitas melhorias ali realizadas, como o asfalto, por exemplo. Nesse vídeo 5, a fala eloquente, emocionada, o clamor das quilombolas Gláucia, Camila e Alessandra, que, em nome das famílias do Quilombo Souza, fazem ressoar sua voz por respeito ao direito à propriedade, comprovada com documentos diversos, por respeito à sua dignidade humana, por justiça!
*Vídeo original do streaming da TV Assembleia da ALMG. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Apoio e divulgação: Frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Belo Horizonte, MG, 11/7/2019.
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"É inadmissível fazer o despejo do Quilombo Souza, na Vila Teixeira, no Bairro Santa Tereza, coração de Belo Horizonte", diz frei Gilvander, na Audiência Pública na ALMG - 11/7/2019 – Vídeo 6.
Dezesseis famílias, com cerca de quarenta pessoas que moram na Rua Teixeira Soares, na chamada Vila Teixeira, no Bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, MG, podem ser despejadas no dia 25 de julho agora (2019), atendendo a decisão judicial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A sentença judicial de desocupação está fundamentada em um processo que, na opinião de operadores do direito e outros presentes à Comissão de Direitos Humanos nessa quinta-feira,11/7/2019, está contaminado por diversas irregularidades. A situação desses moradores foi discutida na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Audiência Pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos, a pedido da deputada estadual Andreia de Jesus (PSOL). Vários integrantes das famílias, além de representantes de órgãos que lidam com a questão, participaram dessa audiência. Os moradores da Vila Teixeira se autodeclaram um Quilombo no último dia 30, o que, pode impedir a reintegração de posse, conforme o Procurador da República Dr. Hélder Magno da Silva. A proteção do Quilombo, bem como seus direitos, são garantidos pela Constituição da República e por vários tratados internacionais. A Convenção 169 da OIT da ONU, por exemplo, assegura os direitos das Comunidades Tradicionais, entre as quais estão as Comunidades Quilombolas. A lei considera que remanescentes das comunidades de quilombos são grupos étnicos-raciais com trajetória histórica própria e relações territoriais específicas. O justo, humano, ético e legal é a Comunidade Quilombola da Vila Teixeira ser, por legítimo direito, reconhecida como tal e ter garantido seu direito ao território, cujos ancestrais ali chegaram no início do século passado, inclusive sendo os quilombolas os responsáveis executores de muitas melhorias ali realizadas, como o asfalto, por exemplo. Nesse vídeo 6, Frei Gilvander, da CPT, fala do absurdo que é essa ação de despejo, clama por respeito aos direitos da Comunidade Quilombola da Vila Teixeira e lembra que só perde quem deixa de lutar ou desiste da luta.
*Vídeo original do streaming da TV Assembleia da ALMG. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Apoio e divulgação: Frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Belo Horizonte, MG, 11/7/2019. *Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.