sexta-feira, 15 de junho de 2018

Violência contra Povos Indígenas em Belo Horizonte, MG. CEDEFES. 4ª Part...

Violência contra os Povos Indígenas, em Belo Horizonte, MG: Roda de Conversa no CEDEFES. 4ª Parte. 23/4/2018.

Povos Indígenas, em Belo Horizonte, capital mineira, e na Região Metropolitana de BH (RMBH), ao longo dos anos, têm sido vítimas de violência, discriminação, preconceito e racismo por parte, principalmente, do Poder Público, que se nega a cumprir a lei na responsabilidade da assistência, do desenvolvimento de politicas públicas específicas para os Povos indígenas e ainda tenta lhes tirar seus direitos assegurados pela  Constituição Federal,  sem respeitar, sobretudo, sua legitimidade de verdadeiros donos das terras brasileiras.  Essa irresponsabilidade do Poder Público fomenta atitudes de ódio e violência, por parte da população e, sobretudo, por parte da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e da Guarda Municipal de Belo Horizonte, que se julgam com poder para intimidar, perseguir e violentar integrantes dos Povos Indígenas, tanto física como moralmente. Se nos causa indignação a violência, com tantos assassinatos de indígenas, nas matas e florestas, pela expropriação de suas terras pelos "brancos", essa mesma indignação se manifesta pela falta de respeito à dignidade dos Povos Indígenas nas cidades, especificamente, nesse caso, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Tanto nas matas como na cidade, essa violação de direitos é provocada pela ganância do capital e pela cumplicidade do Poder Público com o sistema do capital,  que se manifesta conivente dessas ações de violência. Essa alarmante e preocupante situação a que estão expostos os Povos Indígenas na cidade de Belo Horizonte e Região Metropolitana motivou a Roda de Conversa realizada no CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva - www.cedefes.org.br ), em Belo Horizonte/MG, no dia 23/4/2018, que teve como tema: “Direitos Indígenas e a questão ambiental: partilhando reflexões para a luta”. Participaram dessa Roda de Conversa várias lideranças indígenas, a Professora Dra. Alenice Baeta, historiadora e arqueóloga, e outros/as integrantes do CEDEFES, o frei Gilvander Moreira, da CPT, o Pablo, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), entre outros.  A luta por respeito aos direitos dos Povos Indígenas na capital mineira e Região Metropolitana se intensifica e a Rede de Apoio cresce e se fortalece.  Respeitar os Povos Indígenas e seus direitos é dever de todos, o que passa por respeito aos seus saberes, à sua cultura, à sua vida.

*Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23 de abril de 2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.



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terça-feira, 12 de junho de 2018

Ciganos da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo/MG: Clamores por di...

Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo, MG: clamores por direitos. 10/6/2018.

Ausência de políticas públicas é um desrespeito aos direitos da Comunidade Cigana. Reza o Art, 5º da Constituição Brasileira de 1988 que “TODOS são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.” Este, portanto, é apenas um dos tantos direitos garantidos, por Lei, também aos povos ciganos do Brasil. Entretanto, em Pedro Leopoldo, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, a Prefeitura parece desconhecer a Lei e nada faz para que a Comunidade Cigana do Acampamento Cigano de Lagoa de Santo Antônio tenha acesso aos serviços públicos que garantam qualidade de vida com saúde, bem-estar e, sobretudo, dignidade. No entorno da Lagoa de Santo Antônio, o que se vê é um cenário de descaso e de agressão às famílias, especificamente, e ao Meio Ambiente. Tem-se a impressão, pela tubulação aberta, e com interior fétido, que esgoto está sendo despejado na Lagoa de Santo Antônio, o que é inadmissível. As famílias vivem no Acampamento sem condições sanitárias adequadas, expostas a doenças pela falta de água potável e pela poluição da Lagoa. Ações urgentes são necessárias no local, no sentido de se criar condições dignas de permanência e também em relação à assistência às famílias, possibilitando-lhes o acesso às políticas públicas necessárias e, além disso, faz-se necessário desenvolver políticas públicas específicas às Comunidades Ciganas, assegurando-lhes seus direitos fundamentais, tais como terreno adequado para suas moradias, atendimento de saúde, educação, assistência social, ambiental, garantindo rede de água, energia e saneamento, inclusive. Há toda uma Rede de Apoio mobilizada na luta pelos direitos das Comunidades Ciganas, composta Pela Associação Nacional dos Ciganos (ANEC), CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva), CPT (Comissão Pastoral da Terra), MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), MPF (Ministério Público Federal), Defensorias Estadual e da União, advogadas e advogados populares da RENAP (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares), Professores e estudantes Universitários, dentre outros. Mexeu com os ciganos, mexeu com muitas forças vivas! Respeito aos povos ciganos, sempre!

*Vídeos originais, áudios e fotos da Professora Dra. Alenice Baeta, historiadora e arqueóloga, membro integrante do CEDEFES.

Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Pedro Leopoldo, MG, 10/6/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.